quarta-feira, 29 de maio de 2013

62º capitulo

Maria:

No domingo à tarde, estávamos retornando para Londrina. Luan ficaria por 4 dias em casa. Os dias estavam bem corridos pra ele, pois havia shows e ele estava se preparando para a gravação do seu terceiro dvd e era notável o tamanho da sua preocupação.

Já em Londrina, Luan me levou para casa, pois no dia seguinte daríamos a noticia a família dele e conversaríamos com sua assessora. Confesso que estava ansiosa e com medo do que viesse pela frente.

- Anninha, cheguei – disse gritando logo e abri a porta de casa, ela não estava ali na sala – Anna, ta ai? – Fechei a porta e coloquei minha pequena mala no canto.
- To sim, eu estava estudando, afinal, tenho que ter um emprego né, infelizmente eu não namoro um canto ryco e phyno – Anna disse saindo do quarto. Nos olhamos e rimos.
- Não to com o Lu por ele ser “ryco e phyno” né, bobona. Mas e ai, o que aconteceu em minha ausência?
- Nada de mais, tirando que eu passei fome porque não tinha ninguém pra cozinhar – Anna se jogou no sofá e eu fiz o mesmo – e ai como foi lá no jantar? Minha amiga perguntou.
- Foi bem tranquilo, eu e o Luan nos acertamos e tomamos algumas decisões.

Contei sobre tudo que havia acontecido pra Anna, a conversa do Luan, sobre o Berna, sobre largar a faculdade...

- Você ta jogando o seu sonho fora Maria – Anna me olhou com reprovação por largar a faculdade.
- Não planejei a criança Anna, aconteceu e agora devo atenção a esse ser que vai nascer, sou nova ainda, tem tanta coisa pela frente...

Conversamos mais um pouco sobre as coisas, sobre o “relacionamento” dela com o Juliano e enquanto ela tomava banho, eu preparei um lanche rápido pra gente.
Depois do nosso lanche da noite, ela foi estudar e eu fui dormir, estava cansada e na segunda o dia seria mais cansativo ainda.

Luan:

Liguei pra Maria e já era um pouco tarde, por isso ela não deve ter atendido, ela devia estar dormindo. Já tinha falado com a Arleyde por telefone mesmo. Ela ficou assustada com a noticia, mas disse que resolveria a situação ou pelo menos tentaria resolver. Eu adiantei essa questão pra diminuir um pouco a pressão em cima da Maria. Se fosse a Dag ainda, ela ia surtar de mais, certeza.

Acordei um pouco cedo. Minha mãe fez questão de que a Maria almoçasse ali conosco e a Arle, iria de manha a minha casa, junto com o Anderson.

Maria chegou um pouco cedo e depois de fazer questão de ajudar minha mamusca no almoço, almoçamos em meio a risadas. Era muito bom ver o quanto a Maria se dava bem com todos. Depois daquele momento, nos reunimos na sala para dar inicio ao assunto. Estava feliz, mas muito preocupado pelo o que poderia acontecer, pensando muito mais nas minhas fãs.


Capitulo pequeno, mas ta ai. O que será que vai rolar? As coisas pra Maria não serão tão boas ;x

domingo, 26 de maio de 2013

61º capitulo

Maria:
- Por que você esta emburrado? – perguntei pro meu namorado que se sentou a mesa novamente, depois de ter ido falar com alguns amigos.
- Se eu já não tivesse arrumado você, com certeza eu pensaria duas vezes em arrumar uma namorada bonita viu?! Esses homi fica de olho na muié dos outros rapaz – Luan disse me abraçando de lado e me puxando pra bem perto, tipo marcando território. Eu nem preciso dizer que amei o Luan sentindo ciúmes de mim né?
- Qual dos seus amigos falou de mim? – perguntei já pensando em implicar com o Lu.
- Aquele feio de azul ali – Luan balançou a cabeça em direção ao cara.
- A Lu, mas ele nem é tão feio assim – falei e ri da cara de emburrado que o Lu fez.
- Vai nele então Maria – Luan disse e desfez o abraço.
- Você fica lindo assim, de bico, cheio de ciúmes, acho que vou te morder – Envolvi meus braços no pescoço do Luan e fiquei dando beijos em seu rosto. Ele sorriu e me deu um beijo.

A noite foi tranquila, tudo tinha sido maravilhoso. O carinho do Luan comigo tinha aumentado consideravelmente. Ele pedia para que eu ficasse sentada pra não machucar o bebe, toda hora perguntava se eu precisava de algo, fazia brincadeiras e já disse que havia escolhido o nome do nosso filho, se fosse homem seria Breno e se fosse menina seria Nicole. Aquela animação do Luan era de contagiar qualquer um e eu estava amando aquele clima.
Me deu um pouco de sono e então resolvemos ir embora. No curto caminho do local da festa ate o hotel que estávamos eu refleti que terminar com o Luan não seria a melhor decisão. Eu precisava dele comigo e estava disposta a enfrentar qualquer coisa ao seu lado, eu precisava saber o que ele queria falar comigo, aquilo decidiria tudo daqui pra frente.

***
Fiquei com medo de perder a Maria. Eu havia sido um verdadeiro idiota com ela. Depois de pensar e pensar, eu vi que ela era a mulher que eu queria pra mim. Queria ficar bem com ela, gritar pros quatro cantos que eu amava e que eu seria pai. Às vezes não planejamos as coisas e quando elas acontecem quando menos tem que acontecer, tomamos um susto e não sabemos como agir diante da situação. Um filho é uma responsabilidade gigante. Eu, assim como a Maria, somos muito novos para ser pais, mas eu sabia que juntos daríamos conta do “recado”.

- Vem, senta essa bunda grande aqui do meu ladinho – disse pra Maria que soltava os cabelos em frente a um espelho – depois ocê tira esses trem da cabeça.
- Pronto Senhor Luan Santana, estou a sua disposição – ela disse com um largo sorriso no rosto, não tinha como não se apaixonar por ela.

Segurei suas mãos e olhei em seus olhos:

- Me desculpa por ter agido daquela forma, foi uma noticia muito forte pra mim. Eu quero ter esse filho com você, quero gritar pra todo mundo que eu vou ser pai e que é de uma mulher maravilhosa igual a você. Me desculpa minha pequena, eu amo você.

Maria chorava o que me deixava aflito, mas ela sorria ao mesmo tempo, o que me deixava confuso.

- Lu não precisa se desculpar, só de saber que você esta do meu lado é maravilhoso - nos aproximamos mais e nos beijamos.

Maria:


Ouvir aquilo do Luan me deu um alivio enorme no coração. Conversamos, fizemos planos e rimos muito. Contei sobre o Bernardo, que deixou o Luan irritado e com medo de que ele fizesse algo, mas agora eu não tinha nada o que temer. O Luan, o meu Luan, estava disposto a contar sobre o nosso filho, então eu não via aquela ameaça do Bernardo como um problema. Eu já havia tomado à decisão de trancar logo a faculdade e me dedicar ao Luan e a gestação, depois eu retornaria ao sonho de me tornar uma medica. Estávamos ansiosos para dar a noticia para o resto dos familiares e queríamos voltar logo para Londrina. Com tanta conversa e bagunça, adormecemos juntos.


EU VOOOOOOOOOOOOOOLTEI. Depois de mais de um mês tomei a decisão de voltar pra cá, e a minha amiga Rebeca me deu um empurrão, então dedico este capitulo pra ela. Vou demorar pra postar os capítulos, mas não vou largar aqui mais. To voltando então o capitulo não esta muito bom. Marquem as caixinhas aqui embaixo, digam o que estão achando e vamo que vamo negada.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

60º capitulo

Maria:

- Acorda Lu, você tem que se arrumar paixão – alisava os cabelos do Luan na tentativa de acorda-lo. Quando acordei, ele estava do meu lado, quase caindo da cama. Havia tomado uma decisão e não sabia se era o certo a se fazer.
- Huuum, mais cinco minutinhos pequena – Lu disse se aconchegando mais perto de mim.
- Lu, vou tomar banho e quando eu voltar você vai seu preguiçoso. Me levantei da cama na maior preguiça também. Tomei um banho morno e relaxei naquele momento. Sai do banho enrolada e já fui batendo na bunda do Luan pra ele fazer o mesmo. Resolvi fazer a make primeiro, depois pediria ajuda do Luan pra colocar o vestido. Meu celular tocou, era uma mensagem:

- Não seria bom pra carreira do Luan se ele fosse ter um filho aos 22 anos né? Pra mim ficar de boca fechada vai te custar um preço Maria. Ou larga o Luan, ou amanha vai estar na primeira capa do jornal que ele vai ser pai.

- Fica tranquilo Bernardo, não precisa mandar publicar nada. 


Estremeci com a mensagem. Meu coração estava apertado, porem resolvi não pensar naquilo, aquela noite eu queria aproveitar ao lado do Luan. Luan saiu do banheiro e vestiu seu terno, digamos que o Lu era bem “descolado”, estava de terno, mas nada muito formal. Pedi ajuda pro Luan para vestir o vestido. Era um preto, longo, com algumas rendas e suas costas eram trançadas. Já estávamos prontos apenas esperando o Rober nos chamar.

- Acho que precisamos conversar né? Preciso pedir desculpa pra “ocê” pequena – Luan disse me puxando e me colocando em sua frente e colocando suas mãos em minha barriga.
- Precisamos sim, mas não agora Lu – disse colocando minha mão sobre a sua e sorrindo.
- Mas que muié teimosa, porque não pode ser agora? – Luan ergueu a sobrancelha.
- Testa vai bater na porta agora – ri da cara do Luan. Foi dito e feito. Rober bateu na porta no exato momento nos chamando para ir ao jantar.

Chegamos ao local. Luan, antes de entrar no cerimonial, que era bem lindo por sinal, atendeu suas fãs que o esperavam no local. Algumas me gritaram e eu apenas acenei sorrindo para elas. Era incrível aquele carinho que ele tinha por elas.
Estramos no cerimonial, e lá encontramos o Anderson com sua esposa. Luan me apresentou para alguns amigos, parabenizamos o casal e nos sentamos. A festa correu tranquilamente, tudo naquele lugar era lindo e encantador, fiquei imaginando eu no meu casamento, com o filho ou filha que eu esperava entrando com as alianças, eu rezava para que aquilo acontecesse sem a intervenção de ninguém. As coisas não andavam tão tranquilas, e eu tinha medo. Com tudo aquilo, resolvi tomar a atitude de terminar com o Luan, não seria bom pra mim, mas naquele momento, eu pensava apenas nele.



marquem as caixinhas q ficam embaixo do capitulo .. COMENTEM NO CAPITULO. Não vou postar pelo numero de comentários, mas quero comentários pra saber como anda a fic .. se quiser ser avisado de cap novo, só deixar o twitter ou face ou algum meio de comunicação aqui no comentário. Beijos

segunda-feira, 8 de abril de 2013

59º capitulo


- E agora, o que você vai fazer? – Anna perguntou aflita.
- Não sei, estou com medo. Se ele tentar algo contra o Lu? Espalhar pra imprensa? E agora Anna? – perguntei me levantando da cama. Peguei minha bolsa e senti algo vibrando, era meu celular. Havia tirado o volume, pois estava em aula. 5 ligações perdidas do Luan, fora as mensagens, no mesmo instante retornei a ligação.

- Caramba Maria, tu disse que ia me retornar pra me falar se ia vir pra São Paulo e nada.
- Aconteceu uns problemas e vim parar no hospital, mas isso depois eu te explico – falei com calma, não queria estressar o Luan com o assunto Bernardo – e eu vou pra São Paulo sim.
- Você ta bem? Nosso filho ta bem? Me responde caramba – Luan perguntou nervoso, com certeza estava mexendo no cabelo. Confesso que fiquei muito feliz com a preocupação dele, não por mim, mas por nosso filho.
- Ta tudo bem Luan, sábado a gente se vê. To indo embora do hospital agora ok? Beijos.
- Vai com Deus minha pequena, te amo. Apenas sorri e desliguei.

Enquanto ia embora com a Anna, que dirigia o carro, eu fiquei pensando em como meu relacionamento com o Luan era louco. Esse filho ou filha que estava dentro de mim, mesmo tão pequeno ainda, era mais que essencial em minha vida. Ele estava me dando forças pra suportar tudo. Tudo que eu digo, é em relação ao Luan, a não aceitação dele, mas eu sabia que não estaria sozinha.

Viajaria sábado pela tarde, então na sexta sai com a Anna e com a Bruna pra escolher uma roupa pro tal jantar com o Luan. Estava com muita vontade de vê-lo, de saber o que ele queria conversar comigo, de saber como as coisas seriam daqui em diante, na minha cabeça estava tudo muito bagunçado.

***
- Luan daqui a pouco ta ai, ele esta no estúdio – Rober falou enquanto me ajudava a deixar a mala no quarto.
- Obrigada Rober, vou descansar um pouco – disse e ele se retirou do quarto.
Além de mim, Anna, minha mãe, a mãe do Luan, e agora infelizmente o Bernardo, ninguém mais sabia da gravidez. Já pensou as fãs do Luan descobrindo isso? O namoro, já foi um problemão, imagina uma gravidez tão repentina. Talvez me afastar do Luan seria o melhor mesmo. Tanto pensamentos e acabei adormecendo.

Luan:
Estava disposto a me entender com a Maria, tomar o meu lugar de pai. Estava gravando algumas musicas, escolhendo repertorio do dvd, mas meus pensamentos estavam nela, na Maria. Olhando no relógio, já eram 16 horas e com certeza ela já estaria no hotel a minha espera. Terminando tudo segui rumo ao hotel. Atendi minhas fãs com todo carinho do mundo, peguei presentes, tirei fotos, me sentia bem na presença delas. Subi pro quarto e encontrei minha pequena dormindo, me deitei ao seu lado de uma forma que não a acordasse e fiquei fazendo carinho em sua cabeça.

desculpem pelo capitulo pequeno, pela demora, sexta tem show do luan então to meia perdida kkk é isso ai ;x 

sábado, 30 de março de 2013

58º capitulo

- Vou, e você não tem nada haver com isso - disse com raiva - e me solta que você esta me machucando - disse puxando meu braço, porem em vão.
- Não vou deixar você ir, não vou - Bernardo disse me sacudindo.
De repente minha visão ficou escura, comecei a ficar a tonta e o barulho, que antes tomava conta do corredor da universidade, havia acabado.

Bernardo:
- Amor, vem aqui - gritei Maria, que estava no quarto.
- Calma paixão, to indo já - ela disse isso e em poucos segundos estava em minha frente - pode falar amor.
- Nada de importante amor, só queria um pouco de carinho seu - disse lhe puxando para perto de mim.

Acordei dos meus pensamentos, quando me dei conta que Maria estava caída em meus braços. Grande parte do meu tempo eu ficava imaginando eu e Maria juntos, mas não passava de imaginação, mas por enquanto, ela ainda iria perceber que eu era o cara certo pra ela... Eu poderia ficar ali apreciando seu rosto angelical, ela era linda ate dormindo, mas vi que ela precisava de ajuda. A peguei no colo e corri em direção ao carro para poder leva-la ao hospital.
Não demorei muito para chegar. Logo os enfermeiros a levaram por um corredor e me indicaram uma sala para que eu pudesse esperar.

***
- O senhor é o pai da criança? - Uma medica veio em minha direção. Minhas pernas se travaram. Como assim Maria gravida? - Então vocês ainda não sabiam da gravidez? - A medica prosseguiu no assunto.
- Não, ainda não sabíamos - respondi meio desnorteado - ela está de quanto tempo?
- Um mês e meio mais ou menos. Ela esta no quarto, ainda dorme, mas não se preocupe papai, foi apenas uma queda de pressão, ela não pode ficar nervosa. Licença. - A medica disse uma ladainha, onde não prestei muita atenção. A noticia da gravidez martelava minha cabeça.

Anna:
Procurei pela Maria por um bom tempo, ate encontrar com o Ricardo, que era da turma dela. Ele me disse havia presenciado uma briga dela com o Bernardo, e que ela havia desmaiado e em sequencia ele havia a levado dali. Logo pensei na gravidez dela. Sai disparada e peguei o carro indo pro hospital mais próximo. Se ainda sobrava bom censo no Bernardo, ele teria levado Maria a um hospital.
Foi certo. Logo que cheguei ao hospital trombei com o Bernardo no corredor. Ele me olhou com um olhar furioso, não disse nada e saiu correndo dali. Fique assustada e fui ate a recepção para ter noticias de Maria. A moça me informou seu quarto e eu segui para ver como minha amiga estava. Ela dormia.

Maria:
Acordei e percebi que estava no hospital novamente. A luz, as paredes brancas, o cheiro hospitalar, agulha no meu braço. Todos esses fatores me deram certeza que eu estava mesmo no hospital. Se continuasse assim, logo logo eu iria querer trocar de profissão. Olhei pro lado e vi Anna sentada:
- O que eu to fazendo aqui de novo? - perguntei resmungando.
- Eu que te pergunto o que você esta fazendo aqui - Anna perguntou.
- Não foi você que me trouxe? - perguntei e em seguida a medica entrou no quarto.
- Vim para te dar alta. Aqui estão algumas indicações para você ter mais cuidado com a criança. O pai já foi avisado também. Agora licença que eu tenho uma emergência. 
A medica não respirava pra falar? Não deixou em nem questionar e saiu correndo da sala. Anna estava rindo, e com certeza era da medica.
- Como assim o pai já foi avisado? - perguntei olhando pra Anna e esperando uma resposta.
- O Bernardo te trouxe. Ricardo me avisou que vocês brigaram e você acabou desmaiando. Acabei vindo atras de você. Talvez a medica achou que ele fosse o pai. Eu fiquei ate assustada com o Bernardo. Ele saiu daqui com uma cara nada amigável - minha amiga respondeu sem ter ideia do que estava acontecendo.
- Anna ele descobriu minha gravidez, e agora?


foi pro pau agora ;x

terça-feira, 26 de março de 2013

57º capitulo

Luan:

- Mãe eu acho que fiz besteira – disse passando a mão no cabelo.
- Me explica o que aconteceu, por favor? – minha mãe me olhava com cara de duvida. 

Contei tudo pra minha mãe. Na verdade não tudo, tinham coisas que não eram necessárias, afinal eu acho que ela bem sabe como se faz um filho.

- Você acha que fez certo? Mandar ela ir embora no momento que ela mais precisa de você? Ta certo que ta cedo de mais pra ter um filho, mas ela não foi irresponsável sozinha, então Luan Rafael, reveja suas atitudes – essas foram as ultimas palavras que minha mãe disse antes de deixar o meu quarto.

Deitei na cama elevando os braços na cabeça. O tempo naquele momento parou pra mim. Recordações vieram na minha cabeça. Desde o momento que nos conhecemos, as coisas que vivemos, o idiota que fui com ela na primeira vez e novamente a cena se repetia. Eu estava sendo idiota novamente. Uma gravidez na fase que eu “to” vivendo, é complicado. Eu sempre tive vontade de ser pai e acho que isso não é novidade para ninguém, mas não queria ser pai, não agora. Mas eu também não poderia abandona-la. Como a mamusca havia dito, ela não havia sido irresponsável sozinha. Tentaria correr atrás do prejuízo, mas só quando eu estivesse com os pensamentos no lugar.

Maria:
Minha preparação psicológica para o “pior” não havia valido de nada. Estava consciente de que ele poderia não aceitar, de que as coisas seriam difíceis daqui pra frente, mas depois de escutar o Luan me mandando ir embora, confesso que tudo desmoronou pra mim. Sai de seu quarto às pressas. Lágrimas insistentes corriam pelo meu rosto. Eu tentei ser forte, mas no meio daquela situação toda era impossível. Eu esperava mais do Luan. A cabeça dele poderia estar confusa, mas a minha estava mais ainda. “Não era pra ter acontecido isso cara, não agora, não era... Isso é ruim pra mim e pra você. Eu sinceramente não to com cabeça agora, isso veio como uma bomba. Você pode me dar licença?” Essas malditas palavras insistiam em perturbar meus pensamentos. Dirigi pelas ruas de Londrina dando voltas e voltas.
Cheguei em casa e fui direto pro banheiro. Deixei que a água corresse pelo meu corpo e esperava que ela também levasse as lembranças ruins, mas foi em vão. Sai do banho e já fui pegando o celular pra ver se havia alguma mensagem do Luan, do tipo: “volta, to te esperando pra gente conversar”, “ei, porque você foi embora? Era brincadeira, eu vou estar com você”, “to indo te ver pequena”, mas foi em vão também.

***

- E você e o Luan, não se falaram desde aquele dia? – Anna perguntou. Estávamos na hora do intervalo.
- Não, tem três semanas que não nos falamos. A mãe dele me ligou, disse que ele viajaria e que seria melhor conversamos pessoalmente. Eu esperava que ele me ligasse né.
- As coisas vão se acertar, você tem a mim, sua mãe, a mãe do Luan ..não ta sozinha – Anna disse. 

Meu celular apitou:

To com saudades, pequena. Acho que temos muito que conversar. Quando puder falar, me liga ou manda mensagem.

Luan me mandou mensagem. Por mais raiva que eu estivesse do Luan, por mais chateada que fosse, com poucas palavras, ele tinha o poder de me tirar de mim. 

- Vou ali ligar pra ele – avisei pra Anna que ficou feliz com a noticia. Acho que ela estava mais feliz mesmo porque entre ela e o Juju, as coisas iam de bem pra melhor.

- Oi Luan, pode falar.
- Oi pequena, tudo bem? – Ele perguntou. Usei minha técnica de respirar 32987 vezes pra me controlar. Luan da pra parar com a mania? To braba com você – me perdi nos pensamentos – To bem sim Luan. Tem como falar logo? Tenho que ir pra sala.
- Claro. Sábado aqui em São Paulo tem um jantar chique, eu queria que você me acompanhasse. Dai depois a gente podia conversar também.
- Não sei Luan, depois te dou a resposta, to atrasada pra aula – Desliguei o celular e corri pra sala.

A professora passou um trabalho, e a própria escolheu os grupos. O Bernardo, por ironia do destino estava no meu grupo. Depois de cansativas explicações fomos liberados.

- Maria, podemos fazer o trabalho nesse sábado? – Bernardo perguntou segurando meu braço de leve.
- A gente pode se reunir outro dia? Eu tenho compromisso em São Paulo sábado.
- Vai encontrar com o Luan não é? – ele perguntou serio, seus olhos tinham ódio.



gente calma .. o Luan não é tão ruim como ocês pensam kkkk ele vai cuidar do baby dele sim, a não ser que.. cenas dos próximos capítulos haha - marquem as caixinhas q ficam embaixo do capitulo .. COMENTEM NO CAPITULO. Não vou postar pelo numero de comentários, mas quero comentários pra saber como anda a fic .. se quiser ser avisado de cap novo, só deixar o twitter ou face ou algum meio de comunicação aqui no comentário. Beijos

sábado, 23 de março de 2013

56º capitulo

Maria:

Tomei um banho pra relaxar e tirar toda pressão que aquela noticia havia causado em mim. Ser mãe aos 19 anos não seria fácil, teria que abrir mão de muitas coisas. Deitei na cama e vários pensamentos vieram a minha cabeça quando me celular tocou. Era uma numero restrito, atendi e perguntei umas 3 vezes quem era, porem não tive resposta. Coloquei o celular no silencioso e acabei pegando no sono.
De manhã como de costume, acordei a Anna, preparei o café e fomos para a faculdade, acho que teria que trancar em alguns meses, não quero ficar com a barriga a mostra. Anna avisou que ficaria o dia todo na faculdade - numa segunda-feira, ficar o dia inteiro na faculdade não era moleza - e que eu poderia levar o carro. A aula correu tranquila, só teve alguns testes valendo nota. O Bernardo falou comigo no intervalo, mas preferi não dar muito assunto, ate porque ele só queria conversar sobre "nos dois". 

A aula acabou - amem - e logo fui pro shopping. Resolvi fazer um lanche, pois estava com muita vontade de comer um daqueles hamburguês e muita batata frita. Depois de me lambuzar inteira, fui ate uma loja de bebês... Confesso que estava com medo. Medo do Luan não aceitar essa ideia de ser pai, afinal ele era novo assim como eu, tinha uma carreira linda pela frente, na verdade nem eu tinha aceitado a ideia de ser mãe. 
Peguei o carro no estacionamento e parti pra casa do Luan. Liguei pra ele avisando que em poucos minutos estaria em sua casa. Sentada ali no banco daquele carro, comecei a preparar o meu psicológico, caso algo pior acontecesse.

***

- Oi pequena - disse o Luan me recepcionando com um abraço caloroso.
- Oi paixão - retribui. Luan me soltou e ficou segurando minhas mãos e dando um enorme sorriso - naquele momento, aquele sorriso renovou minhas energias - Tava com saudades de você minha linda. Vem, vamos entrar.

Entramos em sua casa e Marizete já estava a minha espera, só ela e o Luan se encontravam naquela casa. Ficamos conversando por um tempo. Ela fez questão de que eu almoçasse com ela, então como aquela comida era maravilhosa, resolvi não recusar. Se eu continuasse do jeito que estava, não ia demorar pra mim ficar igual uma bola, mas vamos lembrar que estou comendo por dois agora.

- Mari, podemos continuar nossa conversa depois? Eu preciso muito falar com o Luan - o olhei. Naquele momento ela me contava das travessuras do Luan e me mostrava suas fotos quando pequeno - AI QUE VONTADE DE MORDER ESSE MENINO.

- Claro querida, podem ir la - Mari disse simpatica
- Bora la no quarto - Luan me chamou e me deu a mão me guiando. Entramos e pedi para que ele sentasse em sua cama.
- O muié, ocê ta me assutando - Luan disse mexendo no cabelo.

Abri minha bolsa e dela tirei uma caixinha branca.

- Toma Luan, abre - enquanto ele abria a caixa eu já comecei a falar - Fomos irresponsáveis eu sei. Sei também que isso vai atrapalhar a minha vida e muito mais a sua. Eu também não queria, mas aconteceu, e se você não quiser ser responsável por esse filho eu vou entender Luan, só não quero problemas pra você. Você tem sua carreira, seus fãs que mal aceitaram nosso namoro ainda, imagina um filho agora - disse olhando pro rosto do Luan que naquele momento mostrava varias expressões, eu só não sabia dizer se eram boas.

Luan:
Depois de 3 semanas, eu ia ver a minha pequena. Na nossa ultima conversa, ela disse que queria conversar comigo, o que me deixou um pouco "encucado". Ela chegou lá em casa e a dona Marizete roubou ela de mim como de costume. Fiquei lá na sala enquanto as duas viam minhas fotos e minha mãe contava meus "podres" de quando eu era pequeno. Maria me chamou pra conversamos, então a chamei para irmos no meu quarto. 
Maria me deu uma pequena caixa branca e enquanto abria ela soltou algumas palavras. Ao ver o que havia dentro da caixa, que era um par de sapatos de neném de cor branca e associar as suas palavras, cheguei a conclusão de que minha pequena estava gravida. 

- Como Maria? - perguntei passando a mão no cabelo e andando de um lado para o outro.
- Você quer que eu explique como se faz um filho Luan? Foi no dia da chácara ..
- Não era pra ter acontecido isso cara, não agora - disse me virando para ela e olhando em seus olhos - não era. Isso é ruim pra mim e pra você. Eu sinceramente não to com cabeça agora, isso veio como uma bomba. Você pode me dar licença? - perguntei abrindo a porta para que ela saísse.

- Luan o que aconteceu aqui? Porque a Maria saiu chorando Luan Rafael? - Era minha mãe na porta e me encarava seria.



ixiiiii Luan ficou nervoso :x o que acontecerá agora? marque as caixinhas que ficam embaixo do texto para saber o que você acharam. Quem quiser ser avisado do cap, só comentar aqui

segunda-feira, 18 de março de 2013

55º capitulo


Anna:

- Ai meu Deus, o que aconteceu com essa menina? – Fiquei desesperada e deixei Maria ali caída no chão enquanto sai do apartamento para buscar ajuda de alguém. Encontrei um vizinho que estava saindo de seu apartamento também e o chamei para me ajudar a colocar Maria no carro.

- Tem certeza que não precisa de mais ajuda? – o vizinho perguntou colocando Maria no banco de trás.
- Não, muito obrigada, agora é correr para o hospital – disse ligando o carro.
- Meu nome é Lucio, boa sorte com sua amiga – ele disse por fim, mas eu lá queria saber o nome dele? Cheguei ao hospital já buzinando e causando tumulto ao entrar pedindo ajuda. Houve reclamação por partes, dizendo que aquilo era um hospital e queriam silencio e bla bla. Levaram a Maria para um quarto enquanto eu aguardava numa sala de espera.

Luan:
Estava no hotel de bobeira. Era domingo e não passava nada de bom na televisão, eu iria para o show apenas às 22 horas e ainda eram 16 horas. Resolvi ligar para Maria, mas o seu celular chamava por varias vezes e caia na caixa postal. Tentei umas 20 vezes e por fim desisti de ligar pra ela, talvez ela estivesse ocupada, ou não.

Maria:
Acordei com um pouco de dor na cabeça, uma luz forte invadia meus olhos, o que dificultava que eu enxergasse direto. Virei à cabeça para um lado e percebi que estava num hospital, virei para o outro e vi Anna sentada lendo uma revista:

- O que eu to fazendo aqui? – perguntei tentando me ajustar na cama.
- Achei que a bela adormecida não fosse mais acordar – Anna disse irônica – calma que eu vou chamar o medico, eu também não sei o que você tem ainda.


- E então doutor, o que eu tenho é grave? Eu vou sobreviver? – perguntei assim que o medico entrou na sala.
- Você vai sobreviver – ele sorriu gentilmente – o que você tem não é doença. Pelos exames que fizemos a senhorita esta gravida.
- O QUE? – Eu e Anna gritamos juntas.
- É isso mesmo, agora é fazer todo o acompanhamento certinho e tomar alguns cuidados – ele disse me entregando o papel do exame e uma receita, disse que eu poderia ir pra casa e se retirou da sala. Uma enfermeira veio e rapidamente tirou o soro que eu estava tomando. Após estar “livre” me sentei na cama ajeitando os cabelos e naquele instante lagrimas corriam pelo meu rosto, Anna me abraçou:

- Calma, vai dar tudo certo – Anna disse tentando me consolar, porem foi em vão.
- Calma? Eu estou gravida aos 19 anos, sem minha família por perto, no primeiro ano de faculdade... Meu Deus ainda tem o Luan, a carreira dele, esta tudo perdido Anna – já soluçava de tanto chorar.
- Vamos embora ok? Calma agora, afinal você esta gravida. Não disse nada, apenas a acompanhei saindo do hospital. Chegando em casa fui direto pro quarto e peguei meu celular que estava em cima da cama e vi que havia 20 chamadas perdidas do Luan.. AI O LUAN... Minha cabeça doeu só de pensar em como ele reagiria com a noticia.

- MEU NOME É ANNA, SATISFEITO? NÃO, ELA TA BEM NÃO PRECISA DE MAIS NADA, TCHAU – ouvi gritos vindos da sala, fui seguindo ate lá.
- O que foi isso? – perguntei me sentando no sofá.
- O vizinho chato que te levou ate o carro me enchendo de perguntas – Anna sentou no chão me olhando com cara tediosa – vai fazer o que agora?
- Ele me ajudou e te ajudou e você trata o cara assim? – ri alto – só você... Vou ligar pra minha mãe e contar a bomba e depois pro Luan, mas não vou dar a noticia por telefone não.
- Boa sorte ai, eu vou tomar um banho – Anna saiu me deixando ali na sala. Disquei o numero da minha mãe, que atendeu bem rápido.

- E ai mãe, tudo bem? – perguntei
- Minha filha, quanto tempo. Estou ótima e você? – perguntou simpática.
- Então mãe, to bem, e tenho uma noticia pra te dar.
- Então me fale, estou ansiosa pela noticia.

Se minha mãe soubesse o que era a noticia ela não estaria ansiosa nem a pau. Meu pai havia falecido há quatro anos, e mesmo sem muito tempo devido ao trabalho, minha mãe sempre procurou me dar o máximo de atenção e tentar cuidar de mim do jeito meio louco. Aquela noticia com certeza teria um pouco de reprovação.

- To gravida mãe – disse e respirei fundo. Como falado, escutei um monte de sermões, que eu era nova, que eu tinha faculdade e mais um monte de coisa. Ela disse que mesmo com minha burrada eu teria o apoio dela e que viria me visitar em breve. Agora a parte mais difícil havia chegado: ligar pro Luan. Respirei fundo e disquei seu numero.

- Eu estava preocupado sabia? Você some assim, não manda mensagem, não atende ligação, o que aconteceu – Luan veio com 300 perguntas de uma vez só pra cima de mim e tive que corta-lo antes que ele fizesse mais 500.
- Estava no hospital Luan – disse calma – mas já estou bem.
- “ÊloamordeDeus” minha pequena, o que houve? – ele disse mais calmo – vou mandar minha mãe ai te ver.
- Ta tudo bem ok? Não precisa mandar ninguém. Quando você chega amor?
- Amanha de manhã, por quê?
- Depois da faculdade passo na sua casa pra gente conversar pode ser? Disse pensando em como contar aquilo pro Luan.
- Certo, vou te esperar lá. Tenho que me arrumar, se cuida e te amo.
- Tudo bem, bom show, e te amo também. Disse assim encerrando a ligação.


marquem as caixinhas q ficam embaixo do capitulo .. COMENTEM NO CAPITULO. Não vou postar pelo numero de comentários, mas quero comentários pra saber como anda a fic .. se quiser ser avisado, só deixar o twitter ou face ou algum meio de comunicação aqui no comentário. Beijos