Anna:
-
Ai meu Deus, o que aconteceu com essa menina? – Fiquei desesperada e deixei
Maria ali caída no chão enquanto sai do apartamento para buscar ajuda de alguém.
Encontrei um vizinho que estava saindo de seu apartamento também e o chamei para
me ajudar a colocar Maria no carro.
-
Tem certeza que não precisa de mais ajuda? – o vizinho perguntou colocando
Maria no banco de trás.
-
Não, muito obrigada, agora é correr para o hospital – disse ligando o carro.
-
Meu nome é Lucio, boa sorte com sua amiga – ele disse por fim, mas eu lá queria
saber o nome dele? Cheguei ao hospital já buzinando e causando tumulto ao
entrar pedindo ajuda. Houve reclamação por partes, dizendo que aquilo era um
hospital e queriam silencio e bla bla. Levaram a Maria para um quarto enquanto
eu aguardava numa sala de espera.
Luan:
Estava
no hotel de bobeira. Era domingo e não passava nada de bom na televisão, eu
iria para o show apenas às 22 horas e ainda eram 16 horas. Resolvi ligar para
Maria, mas o seu celular chamava por varias vezes e caia na caixa postal.
Tentei umas 20 vezes e por fim desisti de ligar pra ela, talvez ela estivesse
ocupada, ou não.
Maria:
Acordei
com um pouco de dor na cabeça, uma luz forte invadia meus olhos, o que
dificultava que eu enxergasse direto. Virei à cabeça para um lado e percebi que
estava num hospital, virei para o outro e vi Anna sentada lendo uma revista:
-
O que eu to fazendo aqui? – perguntei tentando me ajustar na cama.
-
Achei que a bela adormecida não fosse mais acordar – Anna disse irônica – calma
que eu vou chamar o medico, eu também não sei o que você tem ainda.
-
E então doutor, o que eu tenho é grave? Eu vou sobreviver? – perguntei assim
que o medico entrou na sala.
-
Você vai sobreviver – ele sorriu gentilmente – o que você tem não é doença.
Pelos exames que fizemos a senhorita esta gravida.
-
O QUE? – Eu e Anna gritamos juntas.
-
É isso mesmo, agora é fazer todo o acompanhamento certinho e tomar alguns cuidados
– ele disse me entregando o papel do exame e uma receita, disse que eu poderia
ir pra casa e se retirou da sala. Uma enfermeira veio e rapidamente tirou o
soro que eu estava tomando. Após estar “livre” me sentei na cama ajeitando os
cabelos e naquele instante lagrimas corriam pelo meu rosto, Anna me abraçou:
-
Calma, vai dar tudo certo – Anna disse tentando me consolar, porem foi em vão.
-
Calma? Eu estou gravida aos 19 anos, sem minha família por perto, no primeiro
ano de faculdade... Meu Deus ainda tem o Luan, a carreira dele, esta tudo
perdido Anna – já soluçava de tanto chorar.
-
Vamos embora ok? Calma agora, afinal você esta gravida. Não disse nada, apenas
a acompanhei saindo do hospital. Chegando em casa fui direto pro quarto e
peguei meu celular que estava em cima da cama e vi que havia 20 chamadas
perdidas do Luan.. AI O LUAN... Minha cabeça doeu só de pensar em como ele
reagiria com a noticia.
-
MEU NOME É ANNA, SATISFEITO? NÃO, ELA TA BEM NÃO PRECISA DE MAIS NADA, TCHAU –
ouvi gritos vindos da sala, fui seguindo ate lá.
-
O que foi isso? – perguntei me sentando no sofá.
-
O vizinho chato que te levou ate o carro me enchendo de perguntas – Anna sentou
no chão me olhando com cara tediosa – vai fazer o que agora?
-
Ele me ajudou e te ajudou e você trata o cara assim? – ri alto – só você... Vou
ligar pra minha mãe e contar a bomba e depois pro Luan, mas não vou dar a
noticia por telefone não.
-
Boa sorte ai, eu vou tomar um banho – Anna saiu me deixando ali na sala. Disquei
o numero da minha mãe, que atendeu bem rápido.
-
E ai mãe, tudo bem? – perguntei
-
Minha filha, quanto tempo. Estou ótima e você? – perguntou simpática.
-
Então mãe, to bem, e tenho uma noticia pra te dar.
-
Então me fale, estou ansiosa pela noticia.
Se
minha mãe soubesse o que era a noticia ela não estaria ansiosa nem a pau. Meu
pai havia falecido há quatro anos, e mesmo sem muito tempo devido ao trabalho,
minha mãe sempre procurou me dar o máximo de atenção e tentar cuidar de mim do
jeito meio louco. Aquela noticia com certeza teria um pouco de reprovação.
-
To gravida mãe – disse e respirei fundo. Como falado, escutei um monte de
sermões, que eu era nova, que eu tinha faculdade e mais um monte de coisa. Ela
disse que mesmo com minha burrada eu teria o apoio dela e que viria me visitar
em breve. Agora a parte mais difícil havia chegado: ligar pro Luan. Respirei
fundo e disquei seu numero.
-
Eu estava preocupado sabia? Você some assim, não manda mensagem, não atende
ligação, o que aconteceu – Luan veio com 300 perguntas de uma vez só pra cima
de mim e tive que corta-lo antes que ele fizesse mais 500.
-
Estava no hospital Luan – disse calma – mas já estou bem.
-
“ÊloamordeDeus” minha pequena, o que houve? – ele disse mais calmo – vou mandar
minha mãe ai te ver.
-
Ta tudo bem ok? Não precisa mandar ninguém. Quando você chega amor?
-
Amanha de manhã, por quê?
-
Depois da faculdade passo na sua casa pra gente conversar pode ser? Disse pensando
em como contar aquilo pro Luan.
-
Certo, vou te esperar lá. Tenho que me arrumar, se cuida e te amo.
-
Tudo bem, bom show, e te amo também. Disse assim encerrando a ligação.
marquem as caixinhas q ficam embaixo do capitulo .. COMENTEM NO CAPITULO. Não vou postar pelo numero de comentários, mas quero comentários pra saber como anda a fic .. se quiser ser avisado, só deixar o twitter ou face ou algum meio de comunicação aqui no comentário. Beijos
ela tah grávida *O* quem será q vem o Breno ou a Nicole?? tah mtooooooooo boa continua @ls_dasgauchas
ResponderExcluir